Falamos de Social Media Optimization quando colocamos num website ferramentas que facilitam a cópia do conteúdo.

Essas ferramentas podem ser coisas simples como conversão de texto para PDF, a possibilidade de enviar o conteúdo por e-mail ou o acesso a uma versão printer-friendly.

Mas isto é básico e já é feito há muito tempo. O nível seguinte surgiu quando Rohit Bhargava mencionou o termo Social Media Optimization e uma série de pequenas regras de base. A ideia teve uma aceitação tal que o post teve de ser actualizado com os contributos de outros bloggers.

Uma das formas mais comuns é a colocação de links para os sites de bookmarks, como o delicious, os marcantes,  ou as tags do sapo. Há vários sites deste género e é sempre difícil escolher quais colocar no nosso site ou blog. O propósito destes links é permitir submeter a morada do nosso site ao serviço de bookmarks que prefere.

Outra opção comum é integrar no website ou blog uma feed rss. Esta permite que o nosso site seja lido e replicado com facilidade sempre que for actualizado.

Existem mais ferramentas de SMO e todas têm o mesmo objectivo em comum. Tornar o conteúdo fluido. Facilitar a cópia sem que seja necessário o típico copy and paste.

É aqui que entram os microformatos. Quem me falou inicialmente desta técnica foi o José Joaquim do Logon.com.pt. Da mesma maneira que os browsers já identificam a presença de feeds RSS e permitem integrar os nossos favoritos com o serviço de bookmarks que preferimos, os microformatos transportam para o browser uma série de acções.

Uma página de contactos devidamente identificada com estes microformatos permite exportar essa informação para o Outlook ou outra agenda qualquer. Acontece o mesmo com eventos e tags.

Esta ideia ainda está no inicio e parece-me que tem muito espaço para evoluir. Pode um dia permitir a uma galeria de fotos, música ou vídeo, a mesma fluidez de copy and paste que vemos nos links e serviços de bookmark ou nas feeds rss.

A inovação maior nem está no uso de microformatos, mas em colocar nos browsers a infraestrutura para agir sobre o conteúdo. Desta forma, deixaria de ser necessário colocar nos websites links para os serviços de bookmarks. Porque o browser identificaria o link e o conteúdo principal da página dando ao utilizador a possibilidade de agir sobre ele, guardando-o num serviço de bookmarks, enviando por e-mail ou criar um post no blog.

O browser flock já faz algumas destas funções sem necessitar dos microformatos. Mas ainda é bastante rígido e não permite agir sobre os conteúdos sem uma cópia prévia.