Há alturas em que tudo faz sentido.

E então começas, caminhas, corres ou pedalas, não importa como é feito o percurso. Dizes olá ao Tejo e os dois seguem caminho. É só até ali à frente e depois cada um vai para seu lado, dizem.

Claro que não vai ser só até ali à frente. A conversa está agradável, a música ainda melhor e por todo o lado se vêm pessoas que sorriem, luzes que parecem estrelas por um fio e edifícios transformados em esculturas de luz e sombra.

Nestes momentos dás por ti capaz de correr por distâncias sem fim, pedalar até encontrar o pôr do sol e ver nascer a lua. Tudo para depois continuar caminho e procurar mais.

Nestas alturas o coração não bate, salta mais forte e puxa-te para a frente. Os musculos parece que não se cansam, o vento quase que fala para te motivar. Todas as caras que encontras no caminho sorriem e todas as curvas escondem mais uma vista fantástica.

O destino perde toda a importância. É a viagem que te faz sorrir.


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Bruno Amaral

Sou um Estratega Digital, dividido entre tecnologia e criatividade, a trabalhar para o Lisbon Collective e a ensinar Relações Públicas na …