Por consequência, a receita para um bom PK é simples: pegar num molde original e imaginativo, juntar-lhe a informação apresentada de forma clara, verídica e concisa. Retirar os erros ortográficos.

Resta adicionar o ingrediente secreto que é o entusiasmo. O entusiasmo verifica-se tanto a nível gráfico como a nível escrito. Podemos construir um texto muito correcto, quase a roçar a fronteira da escrita literária. Se não incutirmos entusiasmo, se não acreditarmos no que estamos a escrever, o jornalista dificilmente acreditará. Muitos chamar-lhe-ão uma forma de comunicação quase subliminar.

Mas a verdade é que não é nada de místico nem de transcendental. Todos sabemos que é mais fácil convencer os outros quando nós mesmos acreditamos no que estamos a dizer e nada é mais fácil de defender do que algo de que gostamos, algo que apoiamos e algo em que cremos. Uma espécie de “amor à camisola” se quisermos. Não significa que um PK não funcione sem ele, se formos bons nos que fazemos ou tivermos contactos pré-estabelecidos, mas garanto que é bem mais fácil quando o temos.

Finalmente, asseguramo-nos que o PK vai dirigido à pessoa certa e, após a confirmação de um envio bem sucedido, basta esperar que o telefone toque!

Quando concluímos um PK com a sensação de que ficou mais por dizer, podemos sempre dirigir o jornalista para o nosso site, para o espaço imprensa onde constará informação mais pormenorizada, ficheiros de imagem de alta qualidade (como logótipos e outras imagens de interesse), assim como toda a informação que já divulgámos no próprio PK.

Sandra Oliveira