O Euroblog foi uma experiência tão rica que me deu imensa pena ter de o ver terminar. E como conferência teve um dinamismo que nunca tinha visto antes.

Não me foi possível aceitar o convite do Phillipe Borremans para fazer a “live coverage” devido às dificuldades da rede wifi. Mas acompanhei a conferência de outras formas, tendo o twitter sido a principal.

Enquanto os apresentadores comunicavam as suas ideias à plateia, a plateia trocava ideias através do twitter e criava novos laços entre si. E nas situações de debate esta dinâmica era ainda maior. A plateia podia comunicar entre si, com o moderador e com os convidados sem interromper o fluxo de ideias e contribuindo com conteúdos relevantes.

Mas a conferência não se limitou às quatro paredes. Chegou a ser acompanhada na Nova Zelândia, altura em que eram 4 da manhã. E graças à intervenção do Live Blogger Phillippe Borremans, foi possível responder às perguntas que nos chegaram.

Um tema geral para a conferência foi a autenticidade das empresas no seu relacionamento e comunicação com os consumidores. Algo que implica uma enorme transparência e uma revisão de vários paradigmas de comunicação das empresas. Um dos obstáculos a essa postura é a necessidade de manter uma vantagem competitiva. Essa vantagem é mais díficil de manter se as outras empresas não adoptarem a mesma postura.

Também se colocou em causa o anonimato na blogosfera. Admitindo alguns casos em que é compreensível por medo de represálias e vontade de chamar a atenção para assuntos importantes.

Mas o meu conselho é que aproveitem o Wiki do Euroblog, onde começam a ser colocadas as apresentações.

Uma das coisas que notei mais, foi a diversidade. Tanto nos oradores como nos papeis e na origens de cada um. E sendo o único Português, senti o desequilíbrio de informação que o Richard Bailey menciona no PR Studies.