O tema “Institucionalização das relaçoes públicas” é algo que soa mais complicado do que é. Fala-se de institucionalização quando as empresas incluem nos seus quadros dirigentes o papel do Chief Communication Officer.

Só se torna um tema complexo quando começamos a dissecar tudo o que isso implica. Envolve as questões de ética entre gerir interesses de stakeholders e da empresa, e o contributo que a profissão traz à estratégia.

Foi esse tema que se debateu em Milão.

As sessões foram filmadas e podem ser vistas no site da Euprera. Entre elas está a introdução ao tema por parte da Professora Mafalda Eiró-Gomes, da ESCS.

A representação portuguesa formou 6% das participações, graças à turma de mestrado em Gestão Estratégica das Relações Públicas.

Infelizmente, não foram apresentados estudos sobre o estado da profissão em Portugal, que tivessem como base inquéritos ou outros estudos de campo.

O que me parece é que ao contrário de outros países, ainda não temos empresas onde se comece a observar os efeitos da institucionalização. A tendência parece ser recorrer a agências de comunicação e a serviços de consultoria; que não se traduzem na compreensão do que é a profissão de relações públicas e o seu contributo para a estratégia.