Um dos erros mais graves que podemos fazer quando construímos um PK é incluir informação errada ou fictícia. Se um jornalista for sério e bom no seu trabalho e se conseguirmos chamar a sua atenção, ele irá investigar e descobrir o engano. E aí, em vez de obtermos um artigo favorável sobre a empresa/produto, conseguiremos um artigo muito prejudicial para a nossa imagem.

Ter um PK demasiado longo ou com erros ortográficos causa aborrecimento ou um sério ataque de riso, respectivamente. Será muito provável que o jornalista até se dê ao trabalho de partilhar o conteúdo do PK com os colegas, mas não será pelas melhores razões e não concederá certamente qualquer credibilidade à empresa.

Um outro erro, e este infelizmente mais fácil de cometer, será construir um PK demasiado extenso. Para quem comete este erro deixa de ser importante se o conteúdo tem erros ortográficos ou inverdades porque o PK nunca será consultado.

O mesmo acontece quando não temos o cuidado de descobrir o remetente ideal para o nosso PK. Por muito aborrecido que seja e por mais trabalho que dê, nada garante melhor resultado do que ligarmos para as respectivas redacções e descobrirmos a quem exactamente queremos enviar o nosso PK: um especialista na nossa área de negócio ou do produto em questão. Fazer um follow up para nos assegurarmos que o PK foi devidamente recebido e que não restaram dúvidas é sempre aconselhável, até porque ajuda a criar uma relação mais próxima com os jornalistas da nossa base de imprensa.

Finalmente, outro factor que garantirá certamente que o nosso PK nunca chamará a atenção de ninguém será fazermos um PK “chapa 10”. Considero um Press Kit “chapa 10” aqueles PKs iguais a centenas de outros em aparência, discurso e factos. Daqueles capazes de criar um sentimento de “dejá vù” no leitor, mesmo que seja a primeira vez que ele o tem nas mãos. Nada assegura com mais certeza o falhanço de um PK do que um Press Kit “chapa 10”.

Sandra Oliveira