O Bruno convidou-me nestas ‘férias’ para que escrevesse um artigo como Guest Blogger sobre Blogs de Nicho. Achei o convite interessante e pensei logo em diversos pontos que queria tocar neste artigo, por isso mesmo optei por fazer uma série de artigos em vez de um só. Peço desculpa ao Bruno e aos seus leitores de tomar assim o espaço, mas esta série de artigos estender-se-á por toda a semana.

Antes de mais nada devo-me apresentar. Sou Sérgio Rebelo, Blogger, e mantenho, entre outros, o blog 2.5 do qual sei que o Bruno é leitor e comentador habitual. Publico também o Ponto Sapo, blog de Nicho sobre a Internet em Portugal, mais concretamente sobre as novidades e acompanhamento do maior portal português. Julgo que o Convite do Bruno para que escrevesse sobre o Tema se deve, em parte, ao Ponto Sapo.

A meu ver, a maioria das técnicas, cuidados e abordagens a ter nos Blogs de Nicho não são exclusivas dos Blogs de nicho, são válidas para a grande maioria dos Blogs.

Na realidade, ao falarmos de Blogs de Nicho estamos a falar de Blogs temáticos altamente especializados, mas a maioria dos Blogs já são temáticos. Muitas vezes têm mais do que um tema, de acordo com a experiência, envolvência e vontade dos seus autores, mas na essência falamos de publicações temáticas, muitas vezes focadas num nicho.

Os Blogs de Nicho podem assumir uma grande importância no panorama informativo especializado porque abordam temas que, dada a sua especificidade, não são cobertos pela media tradicional ou são relegados para colunas ou secções de publicações temáticas. Alguns Blogs acabam por se tornar referência para todos os que se interessam pelo nicho abordado. Os Blogs de Nicho exploram a Cauda Longa, cuja importância é cada vez mais reconhecida.

Os Blogs de nicho são também (ou deviam ser) fruto de desejo das Agências Publicitárias que têm neles, algo que se procurou sempre e sempre se continuará a procurar, que é a segmentização do Target. O preço de anunciar numa publicação temática (e quanto mais especializada for a publicação, mais isto é verdade) é bastante maior por cabeça do que numa publicação generalista. E isto acontece por uma simples razão: Sabemos a quem nos estamos a dirigir.