Principalmente quando se trata de histórias e de jornalistas. É preciso criar um ângulo interessante, compreender os diferentes públicos de cada publicação, ter paciência e evitar abordagens agressivas.

Este é o campo da assessoria de imprensa, das relações com os media. E pode ser medido se prestarmos atenção aos press releases enviados e às noticias que surgem nos jornais.

Como serviço, este deve ser o mais vendido pelas agências de relações públicas. Mas há muitos outros. Temos áreas de gestão de reputação, consultoria, pesquisa de opinião, gestão de crise e uma série de outras.

A web social abanou estes conceitos quando inseriu a necessidade de relacionamento com os bloggers, análise de tendências online, aconselhamento de empresas criadas sem qualquer suporte físico e a criação de redes para a comunicação interna.

E se estivermos a pensar numa empresa e no contacto com o público, as relações públicas ainda estão muito presas aos conceitos tradicionais.

Mas visto que uma organização comunica com vários públicos a questão que se coloca é : O que a web 2.0 nos ensinou pode ser aplicado a toda a comunicação da empresa ?

Eu acho que sim, se se tratar de comunicação orgânica. Orgânica no sentido em que surge naturalmente, pelas reclamações dos clientes e outro feedback. Mas se tomarmos outras organizações como públicos a avaliação é outra.

As empresas não comunicam entre si de modo orgânico. Em vez disso criam processos para o fazer. E enquanto eles funcionarem vão manter-se fieis aos mesmos. Porque as empresas só inovam quando a inovação dá provas de estabilidade e de ser mais do que uma moda.

As maiores empresas de relações públicas tendem a ter grandes empresas como clientes. E geralmente é o serviço de relações com os media que vende mais. E estas empresas não apostam noutros serviços porque esses ainda são pouco procurados. Porque no campo empresarial a web 2.0 ainda precisa de dar provas e de identificar aquilo que é moda e o que está cá para ficar.