Este tema surgiu-me quando ouvi um jornalista falar da pressão a que os atletas de alta competição estão sujeitos.

Não conheço casos de atletas que tenham assessores de imprensa, mas acho que alguns deviam tê-los. E não é preciso ser-se um atleta de alta competição, basta que se tenha um grau elevado de atenção por parte dos média.

O que se passa até é bastante simples, há casos em que o próprio dia a dia das pessoas se torna difícil de gerir. Se acrescentarmos a essas pressões diárias uma investida de jornalistas à procura de comentários, reacções ou entrevistas, pode tornar-se insustentável.

É entre estes dois interesses que o Relações Públicas se deve colocar. Por um lado deve proteger o cliente de jornalistas menos escrupulosos, pelo outro deve disponibilizar informação que permita manter o interesse dos mesmos jornalistas.

Isto pode ser feito através de várias estratégias.

  • emitindo comunicados de imprensa
  • criando press kits
  • marcando conferências de imprensa
  • gerindo quem são os jornalistas que têm acesso à informação

Isto não significa que os Relações Públicas e os jornalistas sejam inimigos. Estão num papel de negociação permanente. É devido a este contacto tão próximo que me parece indicado dar formação de jornalismo nos cursos de relações públicas e marketing.


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Bruno Amaral

Sou um Estratega Digital, dividido entre tecnologia e criatividade, a trabalhar para o Lisbon Collective e a ensinar Relações Públicas na …